Polícia Civil apreende R$ 1,1 milhão em apartamento do PGC em São José

maços de dinheiro presos com elásticos em mala e caixa de papelão no chão de apartamento
R$ 1,199 milhão estava em um apartamento em São José - PC/Divulgação/CSC

Além de prender 50 criminosos da facção Primeiro Grupo Catarinense (PGC), a Operação Network fez a apreensão de R$ 1.199.000 em espécie em um apartamento em São José nesta sexta-feira (26/6).

Policiais civis da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Draco/Deic) foram ao local na manhã dessa sexta.

A suspeita da polícia é que o apartamento fosse utilizado como um espécie de depósito do tráfico. Não havia ninguém no local no momento da apreensão.

Publicidade

O pedido de busca e apreensão foi apresentado pelo delegado Antônio Cláudio Joca, ainda na tarde de quinta-feira (25), com aval da 39ª Promotoria de Justiça da Capital, que acompanha o caso contra o PGC.

Assim, por volta das 6h30 dessa sexta, equipes da Deic foram a campo para o cumprimento dos mandados de busca e apreensão ainda pendentes de cumprimento, bem como do novo mandado de busca expedido na tarde de quinta. Em outros seis endereços em Florianópolis, São José e Biguaçu houve buscas nesta sexta.

No apartamento foi apreendida essa quantidade de dinheiro vivo, resultado do tráfico de drogas ilícitas. Policiais civis da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) apoiaram nas diligências.

enorme pilha de dinheiro organizado sobre mesa em maços de 50 reais em maioria, na frente de painel da polícia civil
Dinheiro vivo é resultado do comércio de entorpecentes na Grande Florianópolis, dominado em maior parte pelo grupo criminoso de Santa Catarina – PC/Divulgação/CSC
50 presos

Até a tarde de quinta-feira (25) a polícia já havia prendido 50 membros do PGC, dos 83 procurados pela justiça. Também foram R$ 60 mil em espécie até a data, fora a apreensão dessa sexta.

A Operação Network, com mobilização de 330 agentes da Polícia Civil, busca cumprir 150 mandados expedidos pela justiça, sendo 83 mandados de prisão temporária e 67 mandados de busca e apreensão. A investigação dura 12 meses pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco).

“Esta investigação começou em 2019 sobre um indivíduo que possui uma rede de contatos, cerca de 83 pessoas no entorno dele. Por isso a operação foi batizada de Network”, pontuou o delegado Joca.

Foto de armas gerou investigação

A investigação começou a partir de uma foto de armamento que a Polícia Civil recebeu em grupos de rede social, onde integrante de organização criminosa estava negociando as armas.

Para o diretor da Deic, delegado Luis Felipe Fuentes, esta é mais uma operação de grande vulto da Polícia Civil que visa manter a pressão sobre essa facção criminosa.

“É importante que as unidades policiais continuem o que estão fazendo em todo o Estado e esta dedicação na investigação complexa e bastante complicada, tendo em vista ainda a pandemia. Mas conseguimos um esforço conjunto de várias unidades e outras delegacias que nos prestaram apoio para trazer à Justiça o máximo de pessoas envolvidas com essa organização criminosa”, assinalou o diretor.

Publicidade