Santa Catarina mantém a menor taxa de desemprego do país, aponta Censo

    Estudo revelou ainda que o Estado tem a segunda maior renda média do país e sete municípios com taxa zero de desemprego

    Operário sorrindo em linha de produção, usando capacete, óculos e uniforme, simbolizando o baixo desemprego em Santa Catarina, o menor do país segundo o Censo 2022.
    Foto: Marco Favero/Arquivo Secom GOVSC/Divulgação

    Santa Catarina segue entre os estados com os melhores indicadores de emprego e renda do país. Além disso, os dados do Censo Demográfico 2022 – Trabalho e Rendimento, divulgados nesta quinta-feira (09/10) pelo IBGE, confirmam a força do mercado de trabalho no estado.

    A taxa de desemprego catarinense ficou em 2,5%, a menor do Brasil. Enquanto isso, a média nacional alcançou 5,67%. Por isso, Santa Catarina mantém sua posição de destaque.

    Renda catarinense supera média nacional

    O rendimento médio domiciliar per capita chegou a R$ 2.220, o segundo maior do país, atrás apenas do Distrito Federal. Em comparação, São Paulo registrou R$ 2.093, e a média nacional foi de R$ 1.638. Consequentemente, a renda em SC superou a média nacional em 35,5%, refletindo a qualidade das ocupações e a valorização da força de trabalho.

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    “Santa Catarina combina crescimento econômico e oportunidades. Além disso, os dados refletem o compromisso do estado com políticas que promovem desenvolvimento humano, inovação e qualificação profissional”, afirmou o secretário de Estado do Planejamento, Fabricio Oliveira. Ele destacou ainda Florianópolis e Balneário Camboriú, que ocupam o 3º e 4º lugar do país em renda domiciliar per capita, com R$ 3.636 e R$ 3.584, respectivamente.

    O Censo 2022 também revelou sete municípios catarinenses com desemprego zero: Barra Bonita, Celso Ramos, Coronel Martins, Ibiam, Lajeado Grande, Santa Rosa de Lima e Xavantina. No entanto, no país, apenas 29 cidades atingiram esse patamar. Além disso, 41% dos municípios do estado registraram taxa de desemprego igual ou inferior a 1%, enquanto 216 cidades mantiveram índice de até 2%.

    Crescimento econômico entre 2010 e 2022

    Entre 2010 e 2022, a taxa de desemprego em SC caiu de 3,7% para 2,5%. Ao mesmo tempo, o rendimento médio nominal passou de R$ 1.355,13 para R$ 3.389,43, um crescimento de quase 20%, bem acima da média nacional, que registrou 8,63% no período.

    Perfil do trabalhador catarinense

    O Censo 2022 indica maior formalidade e qualificação da força de trabalho. Mulheres representam 44,84% dos trabalhadores. Além disso, 40,2% possuem ensino médio completo ou superior incompleto, e 23,7% têm ensino superior completo. Quase 81% dos trabalhadores têm vínculo formal, a maior taxa do país.

    Em relação às atividades econômicas, o maior setor empregador é a Indústria de transformação (18,5%), seguida pelo Comércio e reparação de veículos (17%), Construção (7,75%) e Agropecuária (6,58%). Portanto, SC lidera a indústria de transformação no país, acima da média nacional de 10,2%.

    Sobre Censo Demográfico

    O Censo Demográfico é realizado a cada dez anos pelo IBGE e oferece informações essenciais para políticas públicas e decisões estratégicas de investimento. Os resultados completos podem ser acessados no portal do IBGE, SIDRA e Panorama do Censo.

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