Assembleia nesta quinta-feira (16/5) dos trabalhadores do transporte público de Florianópolis decidiu por estado de greve. A reunião, que ocorreu pela manhã, foi marcada pela recusa da categoria à proposta apresentada pelos empregadores.
As demandas dos trabalhadores são por melhorias nas condições de trabalho, a recontratação dos cobradores, demitidos na pandemia, e aumentos salariais condizentes com a atualidade. Nesse sentido, as reivindicações pedem um aumento de 3,49% referente ao INPC do ano, 4,83% para compensar as perdas durante a crise sanitária, e um adicional de 5% no salário.
Ederson Luiz Troian, representante do Sintraturb, informou que uma segunda assembleia foi realizada no mesmo dia para discutir os próximos passos, e o estado de greve foi mantido. Segundo ele, o estado de greve é uma medida prévia à greve propriamente dita, indicando a possibilidade de paralisação após 72 horas.
Dessa forma, o serviço de transporte coletivo na capital só deve parar a partir de segunda-feira (20), caso não haja acordo. O Consórcio Fênix informou que as negociações estão em andamento.
