Uso de máscaras deixa de ser obrigatório em Santa Catarina

    O Governo de Santa Catarina publica neste sábado (12/3) o decreto que traz novas regras em relação ao uso de máscaras no estado. Na prática, o uso do equipamento de proteção individual, que era obrigatório, se torna uma recomendação.

    mulher retira a máscara sorridente - uso de máscara deixa de ser obrigatório em sc
    Uso é apenas recomendável agora; baixa de casos ativos e óbitos é um dos fatores, justifica o governo – Ricardo Wolffenbüttel/Secom/Divulgação/CSC

    Segundo o governo estadual a liberação reflete as decisões de gestão que foram tomadas desde o início de março de 2020 e que permitiram um cenário epidemiológico estável. Entre os principais indicadores elecandos pelo governo para a liberação estão o índice de vacinação em 82% para duas doses e a taxa de letalidade em 1,31%, menor entre os estados.

    Cada município pode estabelecer regras mais rígidas conforme a realidade local, além da prerrogativa de cada estabelecimento. Nos hospitais e centros de saúde, conforme regulamentação da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária, o uso de máscaras permanece como sendo altamente recomendado e deve ser estimulado, devido ao risco que esses ambientes tem para a transmissão de doenças.

    Publicidade

    O uso da máscara foi recomendado pela primeira vez na portaria 235, de 8 de abril de 2020. Ela passou a ser obrigatória no dia 18 de dezembro do mesmo ano. Recentemente, um decreto definiu a obrigatoriedade do uso de máscara de proteção individual em todo o território estadual em espaços públicos e privados fechados, incluindo no transporte público coletivo, e nos espaços abertos que não fosse possível manter o distanciamento. O novo decreto, deste sábado, porém, desobriga o uso do EPI.

    Conforme os índices de vacinação aumentam, as internações e os óbitos por Covid caem. De 1º de fevereiro até 9 de março, os casos ativos de coronavírus diminuíram 85%. No início de fevereiro havia 67.036 registros de pessoas contaminadas pela Covid-19 e, atualmente, o número está abaixo dos 10 mil.

    Publicidade
    COMPARTILHAR