Santa Catarina voltou a registrar fortes chuvas em quatro dias da semana passada (de quarta a sábado), com picos acima de 200mm de precipitação em alguns locais do Oeste e do Vale do Itajaí, o que provocou mais enchentes. As cidades da região já haviam sofrido os mesmos impactos nas chuvas de um mês atrás e, agora, voltaram a ver rio virarem lagos, ocupando as regiões centrais do municípios.
De acordo com boletim do governo estadual nesse domingo (19/11), 11 cidades pediram reconhecimento de situação de calamidade pública por causa de grandes enchentes: Rio do Sul, Rio do Oeste, Vidal Ramos, Trombudo Central, Pouso Redondo, Botuverá, São João Batista, Agrolândia, Braço do Trombudo, Agronômica e Lontras. As duas primeiras, somadas a Laurentino e Taió, já estão com decreto de calamidade vigente por causa dos aguaceiros de outubro.
Esses 11 municípios são os mais afetados nessa sexta onda de fortes chuvas em um mês e meio e estão dentro do ról de 71 cidades consideradas em emergência por causa dos estragos.
Cerca de 5,8 pessoas estão desabrigadas e o número de desalojadas não pode ser contabilizado, que é muito maior (total de pessoas fora de suas residências). Ao menos três pessoas morreram devido aos impactos diretos das enchentes – um idoso pode ser a quarta vítima, desparecido em enxurrada em Praia Grande, no litoral sul.
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Governador quer ajuda federal
Após sobrevoar as cidades mais afetadas no Vale do Itajaí nesse domingo, o governador, Jorginho Mello, afirmou que pede ao Governo Federal ajuda para minimizar impactos: “Eu quero fazer o que ninguém conseguiu fazer para mudar essa triste realidade no nosso estado. Dinheiro a gente vai atrás. Com a ajuda dos poderes vamos constituir um fundo permanente e vou conversar com o Governo Federal. Queremos saber o que já veio de recursos e o que virá de fato para as prefeituras”.
De acordo com a previsão do tempo é possível que nesta semana haja ainda mais chuva na região entre o Vale do Itajaí e o norte catarinense.
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