Aemflo e CDL-SJ cobram aprovação do 5G em São José

Instalação das antenas de tecnologia 5G
Pixabay/Divulgação/CSC

A aprovação do 5G está em debate em São José, movimentando setores empresariais e políticos. No dia 9 de junho a câmara promoveu um debate inicial sobre a proposta, dando início às discussões sobre a implantação da tecnologia no município.

Entre as entidades que participaram da reunião estavam a Aemflo e a CDL-SJ, que cobraram uma ação mais contundente do órgãos públicos. Segundo o diretor de Tecnologia da Informação das entidades, Diego Magno da Silva Schappo, a cidade não pode ficar para trás na instalação sob pena de afetar o crescimento de São José. “Estamos em uma região metropolitana onde todas as cidades precisam andar na mesma velocidade para que o atraso não prejudique o nosso desenvolvimento, não só das empresas, mas também, a geração de empregos e renda, e consequente, todo o município”.

A Aemflo e CDL-SJ analisam que a participação na conversa ajuda os setores públicos a entenderem que esse projeto precisa ter andamento. “Alguns vereadores comentaram sobre deixar apenas para 2026 e deixamos claro que não podemos ficar para trás, pois isso iria afetar o nosso crescimento diretamente”, ressalta Diego.

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Segundo a Câmara Municipal de São José, o prazo de início para a implantação do sistema, começando pelas capitais brasileiras, foi empurrado para setembro a pedido das operadoras, o que garante tempo para a definição das legislações municipais e preparação das cidades.

Para a Aemflo e CDL-SJ, os representantes de São José devem se agilizar para alcançar Florianópolis e Jaraguá do Sul, por exemplo. Nas duas cidades a tecnologia já está regulamentada, faltando a instalação das antenas.

“Não tem como deixar para depois algo que precisa ser feito agora para que em setembro também tenhamos as instalações em São José e, desta forma, igualarmos a Florianópolis e Jaraguá do Sul”. As discussões já estão contecendo há algum tempo. Na CMSJ consta Projeto de Lei para implantar o 5G na cidade. A proposta não foi aprovada pelo prefeito Orvino Coelho de Ávila, que enviou outra legislação para ser discutida, mais alinhada à proposta federal, que tende a apresentar menos burocracias para a instalação das antenas.

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