CBF passa a limitar troca de técnicos durante os campeonatos

Giro da Rodada
A rodada desta quarta-feira(31) pelo campeonato catarinense teve lances magistrais, resultados surpreendentes, queda de treinador e alivio para torcedores. Vamos começar pela parte de cima da tabela onde a líder Chapecoense não saiu de um chocho empate sem gols diante do Brusque. Este jogo entre os dois melhores times do campeonato foi esperado com muita expectativa e o que faltou foi o futebol. Em Criciúma, no Clássico Carvoeiro, o Tigre que segue numa decadência a passos largos, perdeu para o Prospera e mandou o seu treinador embora. Em Jaraguá do Sul o Juventus fez valer o fato de jogar em casa e derrotou o último invicto deste catarinão, derrotando o JEC por 3 a 2. Já na capital, jogando em seus domínios, o Figueirense que foi mais dominante no transcorrer de todo o jogo e tendo um desempenho totalmente diferente do que vinha mostrando, venceu o Hercílio Luz por 3 a 0, com direito a uma noite de show do palhocense Lincoln que estava inspiradíssimo.
Troca de treinadores

Agora é regra oficial daquela que comanda o futebol brasileiro. A CBF já vinha sugerindo a proposta de limitação de troca de treinadores há uns três anos e agora nas séries A, B e C todos terão que adotar essa medida pela primeira vez. Pode até parecer uma ordem autoritária, mas pra mim isso poderá acabar com as gastanças na bagunçada roda de cadeiras destes profissionais. Será um passo importante para vetar tantas demissões numa única temporada. É inadmissível que num campeonato com 20 clubes e em 38 rodadas tenham trocado 25 técnicos como foi o Brasileirão da temporada passada. Agora, pela nova regra, o clube só poderá demitir uma vez o seu treinador para chamar um novo. E os técnicos só poderão sair uma vez ou não poderão comandar mais de um time nas competições.

Trocas sem explicações

Não foi apenas o resultado do jogo que igualou o placar no duelo entre o Próspera e Avaí. Além do placar, tanto jogadores do colorado, quanto avaianos, saíram do estádio Heriberto Hulse lado a lado reclamando muito da fraca arbitragem que esteve no comando da partida. Principalmente os do time do Próspera, que pontuaram as reclamações na marcação da penalidade inexistente, lance esse que originou o gol de empate do Avaí. Até aqui o time comandado por Claudinei Oliveira não tem agradado aos seus torcedores, apresentando um pífio futebol, com poucas opções e de muitas trocas sem explicações. Não adianta se basear em estatísticas se na pratica a coisa não está funcionando.

Prata da casa

Desde que chegou, em fevereiro do ano passado, para comandar a Chapecoense, Umberto Louzer vem coroando o bom momento que está vivendo o verdão do oeste. De lá pra cá, o bom time da Chapecoense já conquistou um campeonato estadual, campeão brasileiro da série B de 2020, retorno à elite do futebol brasileiro e agora é líder disparado do Catarinão 2021. Tudo isso é fruto de um trabalho no qual o treinador está acrescentando a experiência de jogadores com uma certa idade com jogadores mais jovens vindo da base do clube. A Chapecoense está saindo mais uma vez na frente dos seus adversários valorizando as pratas da casa. Uma boa alternativa para os clubes daqui da capital.

dois jogadores de futebol com camisas listradas de branco e preto comemorando o gol
O jovem jogador Lincoln viveu uma noite memorável na Vitória do Figueirense sobre o Hercílio Luz, como se não bastasse fazer dois gols, o meio campista fez um gol antológico ao recuperar uma bola no meio de campo e soltar uma bomba do meio da rua. Foi um verdadeiro gol de placa no Scarpelli. Foto: Divulgação.
Drama financeiro
Publicidade

Que o Figueirense vive um grande drama financeiro, isso todo mundo já sabe. Um clube que já chegou a servir de exemplo administrativo para o futebol brasileiro, hoje deve pra muitos, e cabe à atual diretoria tentar consertar o acúmulo de pendências absurdas deixadas por administrações calamitosas. E tudo isso fica evidenciado nessa crise técnica que vive o time, eu diria até que é uma crise descomunal. Pra falar a verdade nenhum torcedor alvinegro nunca tinha visto um time como esse, tão fraco e sem poder de reação. No jogo contra a Chapecoense, no Estreito, assim como foi contra o Criciúma, a equipe parece uma caricatura de time profissional. Essa situação de caos instalada no Scarpelli nada mais é fruto das péssimas gestões nesses últimos anos.

Prosseguimento dos jogos

O agravamento desta pestilência por este Brasil afora tem obrigado muitos prefeitos e alguns governadores a restringirem inúmeras atividades que nos fazem falta do nosso cotidiano do qual estávamos acostumados. E uma discussão que tem ganhado opiniões contrárias e favoráveis nas rodas de amigos é o retorno do futebol profissional, assim como outras modalidades esportivas. Esse velho escriba pensa que o nosso velho futebol, seja ele profissional ou amador, e até mesmo aquelas tradicionais peladas, ajuda a diminuir esse fardo pesado que estamos vivendo. Por conta disso, não vejo tanto problema nos prosseguimentos dos jogos.

Driblar as medidas

Só no Brasil mesmo para o nosso futebol profissional ser tratado assim. É claro que existe uma grande diferença entre o futebol amador para o profissional. Porém, para driblar as medidas restritivas adotadas em muitas cidades brasileiras, a cartolagem brasileira está se virando como pode para ter jogos fora das cidades sedes e até mesmo de alguns estados, e por conta disso estão fazendo igualzinho ao futebol amador. Quem não se lembra daqueles fins de semana em que uma certa quantidade de times se reunia em um único campo para realizar diversos jogos? Só no estádio de São Januário foram seis jogos em cinco dias. Lá e cá está tudo igual.

Bem me quer, mal me quer
  • Parece que a Cervejaria Heineken deu um tiro no pé ao declarar apoio na campanha ao Dia Mundial sem Carne. A Febrac, a federação de criadores de animais, demonstrando desrespeito e desconsideração por parte da cervejaria instituiu a campanha “Churrasco sem Heineken”. Mas, cá pra nós, churrasco sem cerveja não é uma boa opção.
  • A jornalista Maju Coutinho continua sendo malhada nas redes sociais depois do seu erro grotesco falando ao vivo pra todo Brasil no Jornal Hoje: “O choro é livre” ao se referir as restrições tomadas pelo Brasil afora. Até o assistente de Edu Guedes, do The Chef, Lucas Salles, detonou a profissional. É o tal negócio, quem fala o que não deve, ouve o que não quer.
  • Quando o negócio é ostentação, nesse campo o jogador Neymar também sabe bater um bolão. Como se não bastasse possuir um dos maiores salários do futebol mundial, o nosso craque deixou seus seguidores babando nas redes sociais ao exibir o seu novo brinquedinho. Trata-se do novo modelo do celular iPhone12, feito de ouro ao custo da bagatela de R$ 21 mil. Quéx maish, ou quéx mole?
  • Outro jogador mundial que é mais reservado, não curte baladas e outras festas, mas que também adora ostentar o é argentino Lionel Messi, que tem uma vida de rei, recebendo um salário de 933 milhões por ano. O El Mago possui uma mansão de frente pro mar avaliada em 41 milhões de reais, quando precisa aluga um jatinho particular feito especialmente pra ele, possui um valioso hotel, entre outros. Que vida difícil, né?
Cartão rosa/Vermelho

Cartão rosa para todos os profissionais da área da saúde de São José. É hora de valorizarmos a ciência e principalmente os nossos profissionais da saúde que não estão medindo esforços no atendimento às pessoas. Mas, é bom lembrar que o começo desta vacinação ainda não é o fim desta maldita doença. É preciso que todos não relaxem nas prevenções, usando as máscaras e mantendo distanciamento.

Cartão vermelho para estes sacripantas, pessoas de mal caráter que se dizem ser profissionais da saúde para enganar a população na hora da vacinação contra o Covid-19. São antiprofissionais que estão disseminando um duplo medo em todos nós e que maculam a imagem do bom agente de saúde. Essa cacalhada estão utilizando seringas aparentemente esvaziadas com o intuito de barganhar depois ou aplicar em seus familiares. Vamos todos fiscalizar o momento glorioso da vacinação, gravando o momento da injeção para acabar com essas falcatruas.

Pensamento do Bambi

A leitura está tão pra baixo no Brasil, que até aquelas mulheres que liam as nossas mãos desapareceram.

Publicidade
COMPARTILHAR