Com três funcionários doentes, supermercado é fechado em Florianópolis

    fiscal da vigilância mostra prancheta para mulher funcionária do supermercado, perto dos caixas
    Três funcionários do supermercado Imperatriz da Av. Mauros Ramos estão com coronavírus - PMF/Divulgação/CSC

    A vigilância sanitária de Florianópolis fechou um supermercado na Av. Mauro Ramos, no Centro da cidade, na tarde desta quarta-feira (8/4). Três funcionários do mercado foram confirmados com Covid-19, um deles em estado grave.

    Segundo a prefeitura, todos já estavam de atestado. Após a confirmação dos testes, o município fechou o local para afastamento imediato de outros funcionários que tenham tido contato com os infectados, aproximadamente 12, e para a desinfecção de todos os espaços do local.

    “A medida é extremamente necessária para não corrermos o risco de mais contaminação no local. Após comprovar a adoção das medidas exigidas pelo município, o local poderá ser liberado novamente”, disse a diretora de vigilância de Florianópolis, Priscilla Valler dos Santos.

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    O supermercado, da rede Imperatriz, após desinfecção, deverá reabrir nesta quinta-feira (9).

    A prefeitura diz que equipes da Secretaria de Saúde de Florianópolis têm feito visitas constantes em comércios autorizados na Capital buscando o cumprimento das normas de biosegurança, como o uso de máscaras e disponibilização de álcool gel para clientes.

    Supermercados não respeitam

    Apesar da fiscalização, não há o cumprimento das normas de higiene e proteção dos funcionários em muitos estabelecimentos comerciais, seja da capital, ou de qualquer outra cidade em SC. Em alguns há um funcionário na entrada fornecendo álcool para os clientes que chegam passarem na mão.

    Mas a maioria dos funcionários de supermercados trabalha desprotegida. Há estabelecimentos que até proíbem que os funcionários usem alguma máscara ou luva para não “constranger” clientes.

    A liberação das atividades comerciais por parte do estado, em relação aos serviços essenciais ou não, é clara em estabelecer que todos devem seguir as condutas para se evitar mais contágios por coronavírus. Diversos estabelecimentos, porém, não fazem a sua parte: não protegem os funcionários, não controlam a entrada de clientes.

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