Figueirense chega melhor para o clássico com o Avaí

Depois do carnaval
Desde que eu me conheço por gente, e lá se vão alguns anos, eu ouço dizer que a vida começa a andar nos trilhos só depois do carnaval. Entra ano e sai ano e fevereiro praticamente dá uma pausa para o brasileiro ver desfiles de escolas de samba e blocos de ruas desfilarem para o mundo. Ou seja, tudo se resolve depois do carnaval. Seja um simples tratamento de saúde, a construção do muro, o pagamento do cartão de crédito e até o abastecimento da dispensa da casa. E tem alguns foliões, que com a maior cara de pau, depois disso, vem pedir um “fiadinho” no mercado da esquina, no boteco do bairro, e prometem que pagarão depois. Assim caminha a humanidade.
Triste realidade
O vexame que a seleção brasileira olímpica deu repercutiu de forma negativa na mídia internacional. Essa será a primeira vez, em vinte anos, que o Brasil fica de fora do futebol masculino dos Jogos Olímpicos. Tanto na seleção principal como nesta seleção de jovens jogadores brasileiros, as nossas seleções vêm dando vexame por esse mundo afora. Seja na seleção feminina, no mundial sub-20, que foi despachada pela modesta seleção de Israel. E estamos capengando na principal. Mas também, com uma CBF que entra presidente e é destituído do cargo, e retorna com processos daqui e processos dali, vai fazer o que né? Esse é o futebol brasileiro. Triste realidade.
Merecedor da vitória
Este campeonato catarinense está servindo para demonstrar a desigualdade das últimas competições, demonstrando que a superioridade do Tigre é grande sobre os seus rivais. Eu até achava que o Avaí pudesse fazer um jogo mais complicado para o Criciúma dentro da Ressacada, e o que eu pude assistir foi algo totalmente diferente. Em pouco tempo de jogo já estavam definidas para o time do sul do estado e se não fosse a falta de respeito do capitão Rodrigo, que mandou o árbitro tomar naquele lugar e receber o cartão vermelho por merecimento, o placar poderia ser um pouco mais dilatado. O Tigre dominou o jogo e foi merecedor da vitória.
Time desorganizado
Não convidem para a mesma mesa os abnegados torcedores avaianos Osimar Apolinário (o popular Pezão) o empresário Vanderlei Assing e Patrício da Celesc com Eduardo Barroca. A rejeição contra o treinador avaiano está ficando imensa. Se por um lado poucos torcedores azurras, e nisso eu incluo a diretoria, o acham um novo Carlo Ancelotti, para uma boa parte de seus torcedores ele já deveria ter sido mandado embora. Esses torcedores perderam a paciência de verem um time desorganizado e levar quinze gols num Catarinão de baixa qualidade. O desastre só não é maior graças ao seu bom goleiro, que tem evitado maiores fiascos.
Bem salgadinho
O jogo entre o Marcílio Dias e Vasco, pela primeira fase da Copa do Brasil, que será no dia 27/02, está marcado para ser disputado em Itajaí, no Gigantão das Avenidas. O presidente Tarciso Guedim, querendo priorizar os seus torcedores e sócios, recusou ofertas milionárias pra levar esse jogo pra longe de Itajaí. Até aí eu concordo com a atitude do mandatário marcilista. O problema é o alto preço dos ingressos, que ficarão assim: Arquibancada descoberta por R$ 350 reais e a coberta por R$ 550. Tá bem salgadinho.
Figueirense e Avaí
Figueirense e Avaí – Fotos: Patrick Floriani/FFC e Laysa Silva/AFC
Maior clássico
Neste próximo sábado (17) teremos mais um grande clássico no Scarpelli. O Avaí não resistiu à boa fase do Criciúma e perdeu o jogo na Ressacada. O Figueirense, apesar de sofrer um amasso, saiu de Joinville com uma vitória pra cima do Nação. No momento o Figueirense chega melhor para o clássico sendo um time mais organizado, diferente do que vem acontecendo com o Avaí, que até agora está com seu time em construção. Mas, eu, que já tive o privilégio de apitar alguns clássicos, na hora que bola começa a rolar a vantagem deste ou daquele vai tudo por água abaixo porque estará em jogo o maior clássico do futebol catarinense. Aliás, pra mim é o único clássico.
Influências das arbitragens

Todos sabem paixão pelo Flamengo que este velho escriba sente. E olhem o que vou escrever: O Vasco foi desclassificado da Taça Guanabara por influencias das arbitragens em alguns jogos. O último jogo contra o Fluminense vai ficar nas cinzas da história daquele que um dia já foi o estadual mais glamouroso do Brasil. Como que uma federação carioca me escala um árbitro fraco, numa equipe de arbitragem ruim em jogo carregado de rivalidade? É pura incompetência da FERJ. Bruno Correia Mota, um jovem árbitro, mais um desses formados em salas de aulas e que nunca passou por um jogo amador, perdeu-se diante da pressão e a partida terminou em mais um deprimente espetáculo do futebol brasileiro. Pra mim, que conheço muito bem deste assunto, contra o Fluminense o Vasco teve dois gols mal anulados por impedimento, além de uma penalidade não marcada. Erros complicados de “juízes” formados, treinados e escalados por um departamento “fiel” a quem os comandam. Triste realidade.

Presente de Deus

Entra ano e sai ano e o caos no trânsito da grande Florianópolis é um grande transtorno em nossas idas e vindas quando o assunto é ter que ir ao centro da nossa capital. Sinceramente, no que depender da minha humilde opinião, tira a capital do estado e manda para o interior de Santa Catarina com toda as suas parafernálias. Florianópolis jamais vai perder as suas belezas naturais, não vai sofrer um baque turístico e todos nós aqui da região da grande Florianópolis poderemos viver harmoniosamente. O problema vai ser mandar todo o sistema governamental para o interior do estado. É claro que eles não querem trocar este paraíso que é um presente de Deus.

Sandálias da humildade
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O Criciúma conheceu a sua segunda derrota nesta temporada, e as duas no campeonato catarinense. A primeira foi contra o Marcilio Dias em Itajaí, e a última foi contra o Brusque no Heriberto Hulse. Como de praxe para a comissão técnica, diretoria e jogadores a culpa está recaindo sobre as arbitragens, inclusive já até pedido de vetos a alguns árbitros do futebol catarinense. Contra o Brusque o tigre até fez um bom primeiro tempo contra o time da terra dos marrecos, mas na segunda etapa o time foi ruim sofrendo um gol contra. Depois do jogo, na coletiva o técnico Claudio Tencati reclamou muito da arbitragem de Diego da costa Cidral que achou que houve interferência da arbitragem no resultado final da partida. Só que esse treinador tem que entender que o seu time não foi bem em campo, e que não é de hoje que a sua equipe vem exagerando nas reclamações contra a “juizada” dos jogos. Foi assim contra o Avaí quando tiveram dois jogadores expulsos e contra o Brusque além de um jogador de banco, Tencati recebeu o vermelho também. Ou seja, algo esta errado, esta faltando equilíbrio emocional. Calçar as sandálias da humildade fazem um bem danado.

Bem me quer, mal me quer
  • É importante prestar atenção com a aproximação das eleições municipais. É hora do eleitor ficar atento aos candidatos que querem realmente defender os interesses de nossa cidade e não de grupos privilegiados, que só querem obter lucros a qualquer custo.
  • A diretoria do Figueirense resolveu não cobrar os ingressos do torcedor avaiano no valor de R$ 120 reais. Nas cadeiras descobertas os torcedores alvinegros e azurras irão pagar o preço de R$ 80. Já nas cadeiras cobertas o preço será de R$ 160.
  • As imagens não deixam mentir a situação negativa que se encontra o gramado da Ressacada e a nossa federeca continua inerte sobre isso. A incompetente FCF cobrou de um monte de clubes antes do estadual e faz “vistas tapadas” para o gramado da Ressacada.
  • O atacante Felipe Vizeu, do Criciúma, recebeu a notícia do falecimento de seu pai ainda dentro do vestiário na Ressacada. O jogador fez questão de entrar em campo, marcou o gol e mostrou muita personalidade. Vizeu mostrou ser muito forte. O que poucos fazem.

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Cartão rosa/vermelho
Cartão rosa para o presidente Tarciso Guedim, do Marcílio Dias, que, para priorizar os seus sócios torcedores e até mesmo a torcida do Vasco da região e outras cidades, recusou ofertas milionárias, valor de até R$ 3,5 milhões, pra levar esse importante jogo para longe de Itajaí. Cidades como Londrina, Brasília, Manaus, Uberlândia e até mesmo Florianópolis foram cogitadas. Só achei os preços dos ingressos meio salgadinhos.
Cartão vermelho para os altos preços de serviços e alimentos praticados em nossas praias. Não está nada barato de botarmos os pés nas areias. É preciso levar um bom dim-dim. Um milho chega a custar R$ 10, e há vendedores atribuindo o alto valor ao preço do gás. Tem também os preços de porções feitas na hora que vão de R$ 40 a R$ 230. Realmente pra comer na praia não está barato.
Pensamento do Bambi
Solteiro me deito, sem chifres me levanto.
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