O equipamento Cellebrite, utilizado pelo IGP de SC, tem bordas pretas e em sua tela é possível ver quadrados brancos. A ferramenta está conectado por um cabo curso a um celular que aparece ao fundo da tela.
A ferramenta de tecnologia avançada é utilizada para recuperação de dados em dispositivos digitais. IGP/SC/Divulgação/CSC

O Instituto Geral de Perícia de Santa Catarina (IGP) iniciou nesta semana, na gerência mesorregional de perícias de Criciúma, a etapa das entregas dos novos equipamentos israelenses Cellebrite/UFED. A ferramenta de tecnologia avançada é utilizada para recuperação de dados em dispositivos digitais. Estima-se que, em 15 dias, todas as gerências do IGP no estado estarão operando com ferramentas de tecnologia padronizada nos setores de informática forense. Parte dos novos equipamentos foi adquirida por Acordo de Cooperação Técnica realizado com o Ministério Público de Santa Catarina.

Os equipamentos têm um sistema capaz de desativar bloqueios complicados, superar barreiras de criptografia que impeçam que evidências críticas apareçam e recuperar conteúdos excluídos, obtendo o máximo de dados dos dispositivos. O IGP utiliza a ferramenta Cellebrite desde 2015, e agora contempla todas as unidades de perícia. A informática forense representa 20% da demanda pericial em Santa Catarina. Somente em 2020, foram mais de 5 mil exames realizados.

Esse equipamento foi utilizado pela polícia do Rio de Janeiro para obtenção de mensagens que mostraram a atuação dos responsáveis pela morte do menino Henry.

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