Operação Alcatraz: R$ 50 milhões bloqueados, apreensão de dinheiro, carros, imóveis

veiculos e bens apreendidos na operacao alcatraz
Sete veículos de luxo foram apreendidos na Operação Alcatraz - Foto: PF/Divulgação

A Operação Alcatraz, deflagrada no último dia 30/5 pela Polícia Federal, tem como objetivo ressarcir os cofres públicos, segundo a corporação. Algumas estimativas falam em até R$ 120 milhões desviados com todo o esquema de fraudes e superfaturamento ocorrido de 2009 a 2018 na Secretaria de Estado da Administração e de 2012 a 2015 na Epagri.

Nesta terça-feira (4/6), a PF lançou um balanço dos bens bloqueados com esse objetivo de ressarcir o erário. Todos os bens e bloqueios ocorreram junto com a prisão de 11 investigados.

O mais expressivo é um montante de R$ 50.396.745,48 bloqueados judicialmente de pessoas físicas e jurídicas com envolvimento apontado pela investigação. Segundo a PF esse valor se divide em R$ 18.878.633,72 das contas de empresas do ramo de prestação de serviço de mão de obra terceirizada e R$ 24.314.786,65 dos responsáveis por essas empresas. Das empresas do ramo de tecnologia foram bloqueados R$ 3.221.442,34 e mais 3.750.363,01 dos responsáveis. Outros R$ 231.519,76 foram bloqueados de demais empresas, não especificadas.

Publicidade

Já em “grana viva”, a Operação Alcatraz encontrou nas buscas e cumprimento de mandados cerca de 607 mil reais, 30 mil dólares e 4,8 mil euros.

Os bloqueios judiciais também ocorreram na forma de sequestro de imóveis: quatro apartamentos, uma casa e um sítio foram arrolados pela investigação.

apreensão de bens na operação alcatraz
Em dinheiro em espécie foram encontrados e apreendidos R$ 607 mil, U$ 30 mil e € 4,8 mil – Foto: PF/Divulgação/CSC

Quanto aos veículos, foram sete carros apreendidos, entre SUVs, sedãs médios e grandes. Outros itens como computadores, documentos e celulares também foram apreendidos.

Por último, no dia da deflagração da Operação policial Alcatraz, a PF notificou a atual Secretaria de Administração, a Epagri, a Secretaria de Agricultura e a Assembleia Legislativa da decisão judicial de afastamento cautelar dos investigados das funções públicas que exerciam, bem como da determinação de que não sejam nomeados para novas funções públicas dentro de tais órgãos enquanto durarem as investigações.

Quanto aos presos, quatro deles eram temporários e, após darem seus depoimentos aos delegados, foram soltos da sede da PF em Florianópolis.

Publicidade