Preso em São José policial que matou professora na Tapera

Professora Alessandra Abdalla foi assassinada por ex-companheiro, em Florianópolis
Alessandra Abdalla foi assassinada por ex-companheiro, próximo à escola onde trabalhava, na Tapera - Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação/CSC

A Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) conseguiu encontrar e prender o policial militar que matou à queima roupa sua ex-companheira na manhã desta quinta-feira (24/11) próximo a uma escola no bairro Tapera, em Florianópolis. Alessandra Abdalla era professora na creche em Florianópolis e tinha medida restritiva contra o homem, o que não evitou seu assassinato.

A PM empreendeu nas buscas pelo homem durante todo o dia, principalmente agentes do 4º Batalhão, da capital, onde o cabo Orlando Seara da Conceição Júnior trabalhava em função administrativa. As buscas duraram o dia todo e o autor do crime foi localizado no bairro Potecas, onde, junto à familiares e sua advogada, por volta das 21h foi negociada a sua rendição e apresentação do arma usada no crime.

Em seguida, ele foi conduzido à sede do 4º BPM para conferência da arma, sendo posteriormente conduzido à Central de Polícia para os procedimentos legais. Pela condição de policial, o suspeito seguirá preso à disposição da Justiça no quartel até a audiência de custódia.

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O militar da ativa era investigado pela Polícia Civil há cerca de uma semana por conta de ameaça e tinha restrição do serviço operacional, realizando trabalhos administrativos, por conduta violenta durante ocorrência.

Feminicídio

Nesta quinta, por volta das 7h30 da manhã, a professora Alessandra foi alvo de vários disparos de fogo próximo a uma creche em que trabalhava, localizada no bairro da Tapera. A polícia confirmou se tratar de um feminicídio. Imagens do local identificaram o policial militar Orlando Seara da Conceição Júnior como o assassino. Ele a abordou quando ia chegava ao trabalho e, depois de uma discussão, o home disparou várias vezes contra a mulher e fugiu. Durante todo o dia as buscas pelo suspeito foram realizadas e no final da noite foi negociada a sua rendição. Alessandra tinha 45 anos e desde 2014 era funcionária da prefeitura.

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