Programa de bolsas estudantis em SC passa por revisão no TCE

    Após reduzir o número de bolsas a serem concedidas no programa de benefício financeiro como forma a manter crianças nas escolas, o Governo do Estado relatou que há uma revisão dos pagamentos por parte do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

    De acordo com o governo, existe uma varredura para tirar beneficiários que estariam recebendo os pagamentos mensais de R$ 568 fora das regras.

    Criada no governo de Moisés, o programa de auxílio permanência foi reduzido para um teto de 16,7% na gestão de Jorginho Mello, conforme publicação de novo edital na sexta-feira (24).

    Publicidade

    Confira os principais pontos sobre a revisão da bolsa permanência

    • Secretaria de Estado da Educação (SED) colabora com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) em um levantamento sobre o Programa Bolsa Estudante de 2022;
    • O levantamento aponta inconsistências nos dados informados pelos bolsistas, podendo somar mais de R$ 19 milhões em pagamentos indevidos;
    • O Bolsa Estudante foi criado para diminuir a evasão escolar de estudantes de menor renda durante a pandemia;
    • Estudo preliminar da SED mostrou que o programa não atingiu seu principal objetivo, com alto número de estudantes com frequência insuficiente;
    • Apenas 27 mil estudantes concluíram o ano com as bolsas devido à falta de frequência;
    • A SED está revendo o programa e colaborando com o TCE para melhorias e apuração de irregularidades;
    • Estudo da SED mostra que a taxa de aprovação dos cadastrados no programa foi menor do que o restante dos alunos da rede, enquanto a taxa de reprovação foi maior;
    • Segundo o governo, após a redução, o programa será reformulado e, em 2023, as bolsas serão destinadas a estudantes com maior grau de vulnerabilidade social;
    • A Secretaria fará um acompanhamento próximo da efetividade do programa, com ações pedagógicas nas escolas.
    Publicidade
    COMPARTILHAR