Secretária de Saúde relata avanços e entraves para zerar fila de cirurgias eletivas

    Mutirão da Saúde realizou 73 mil cirurgias em 2023

    Carmen Zanotto atualiza números de cirurgias eletivas em SC
    Zanotto: "Lógica de encurtar distâncias e o tempo de espera" - Foto: Ricardo Trida/Secom SC/Divulgação/CSC

    Em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (14), a secretária de Saúde, Carmen Zanotto, e o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, atualizaram o progresso na fila de cirurgias eletivas do estado.

    Lançado em fevereiro, o programa para zerar a fila tinha como meta o prazo de 6 meses para dar conta de todo o acúmulo de procedimentos cirúrgicos e exames. Até então os números eram de 105 mil pacientes à espera de cirurgia e 117 mil exames necessários.

    Até 10 de agosto desse ano, os números foram reduzidos para uma fila de espera de 56 mil cirurgias e 33 mil exames — cerca de 46% e 70% de contemplação dos pacientes à espera. Também foram feitas mais 19 mil cirurgias ambulatoriais de catarata. Por conta da fila ainda não contemplada, o programa deve prazo estendido por 6 meses, até fevereiro de 24.

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    Segundo Zanotto, um dos motivos do avanço é a habilitação de mais hospitais em procedimentos de alta complexidade, de modo a reduzir a necessidade de deslocamento para a capital, incluindo o tempo de espera, assim como o pagamento de cirurgias atrasadas.

    Outras estratégias incluem a revisão da programação na política hospitalar catarinense, a proposta de reduzir as faltas não justificadas na fila para otimizar os atendimentos. Esse, segundo a secretária, é um dos principais entraves: 30% de ausência na hora da cirurgia.

    “Entre as principais dificuldades estão a localização de pacientes, o não comparecimento que impacta na capacidade de fazer as cirurgias e ampliação dos serviços”. A secretária afirma também que a proposta agora é reduzir a tolerância de falta injustificada em cirurgias de 3 para apenas uma vez.

    Jorginho Mello afirmou estar contente com os números alcançados até agora, tirando pacientes antigos da espera, e justificou a existência da fila também com base nas faltas: “Só não atendemos mais gente porque alguns pacientes não foram localizados para realizar a consulta que antecede a cirurgia ou não apareceram na data marcada. Por isso a importância de ter seu cadastro sempre atualizado. Além disso, avançamos com as cirurgias eletivas e com ampliação de leitos de UTI pediátricos”, declarou o governador, exaltando o total de 73 mil atendimentos cirúrgicos realizados.

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