Sem anúncios em Florianópolis, ministro da Saúde ressalta trabalho do estado e tratamento precoce

    bancada com ministro, prefeito, vice governadora, deputados e secretário de saúde; telão do governo de sc ao fundo
    General Eduardo Pazuello, ministro interino da Saúde, esteve em Florianópolis para conversar com governo do estado e prefeitura - MS/Reprodução/CSC

    O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, esteve em Florianópolis nessa quarta-feira (22/7) em reunião com o governador, Carlos Moisés, e o prefeito, Gean Loureiro, para tratar do combate à pandemia de coronavírus.

    Às 18h30 o ministro deu uma entrevista coletiva online, na qual respondeu algumas perguntas de jornalistas e outras de internautas. Havia uma expectativa de que o ministro pudesse anunciar reforços para Santa Catarina no combate à Covid-19, mas não houve anúncios nesse sentido na coletiva. Perguntado sobre os motivos, discussões e encaminhamentos da visita ao estado, o ministro foi vago, falou sobre a entrega de medicamentos, sem citar quais. Não revelou o que conversou o governador e senadores na parte da manhã.

    Pazuello falou que há um bom trabalho de combate à pandemia em SC. “Nós vimos um estado muito bem organizado, com capacidade de verificar a situação em todos os municípios. Então, não é uma surpresa. É interessante ver também que há uma capacidade de avaliar a situação em cada lugar”, declarou o ministro em relação às decisões regionalizadas do governo estadual.

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    O ministro discursou que o cenário nacional mostra queda de casos de coronavírus no norte e nordeste, enquanto que no sul e sudeste há um platô com tendência de alta: “há uma realidade do aumento dos casos, há o inverno, faz parte de que os casos aumentem. Mas isso não significa que a curva de óbitos vá aumentar”.

    “O esforço para que não se chegue à necessidade de UTIs e os tratamentos aconteçam de forma precoce faz com que a curva de óbitos esteja sobre controle”, acrescentou. Ele defendeu que ao menor sintoma de Covid-19 as pessoas procurem uma unidade de saúde e não fiquem em casa esperando a doença se agravar.

    O ministro focou em tratar da entrega de equipamentos e medicamentos, além da melhora na capacidade de testes no Lacen.

    Perguntado sobre a quantidade de óbitos no país, superior a 82 mil, Pazuello disse: “não é um número, são vidas. Isso dói, e nos faz acordar todo o dia para trabalhar”.

    Na coletiva, o ministro esteve acompanhado do prefeito da capital, da vice-governadora, Daniela Reihner, do secretário de saúde, André Motta, e dos deputados federais Daniel Freitas e Carmen Zanotto. O governador, Carlos Moisés, não estava presente.

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