Sintram protesta em São José por mais ações contra a pandemia na região

O Sintram-SJ (Sindicato dos Trabalhadores Municipais do Serviço Público de São José) esteve nesta quinta-feira (9/7) em ato simbólico em frente à prefeitura para reivindicar ações de combate ao coronavírus em São José e região.

As principais demandas do sindicato são: o fechamento imediato de todas as atividades não essenciais até a diminuição da taxa de contágio na região; mais testes e EPI para todos os trabalhadores; investimento nos serviços públicos, com chamamento de aprovados dos concursos em todas as áreas e pela manutenção dos empregos dos trabalhadores temporários; pagamento de insalubridade em grau máximo para os servidores públicos em atuação no combate à pandemia; e contra o retorno das escolas com a pandemia em expansão.

cinco pessoas seguram faixas uma em cada ponta em frente à prefeitura de são josé com mensagens de apoio ao isolamento social
Servidores fizeram protesto simbólico em frente à prefeitura para evitar aglomeração – Sintram-SJ/Divulgação/CSC

Em nota, o sindicato informa que as reivindicações são conjuntas e articuladas com várias entidades sindicais da Grande Florianópolis, entregues aos prefeitos, considerando que a pandemia afeta a região como um todo.

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“Diante de um possível colapso no sistema de saúde que atingiria todas as cidades – pois a vida do povo está diretamente ligada entre esses municípios –, entendemos que já passou da hora de uma ação conjunta em defesa da vida. Se medidas rígidas não forem adotadas agora para frear a taxa de contaminação, viveremos dias difíceis e tristes”, avalia o Sintram.

De acordo com o sindicato, o governo do estado precisa garantir os insumos e os leitos hospitalares necessários para atender a demanda e os prefeitos precisam adotar medidas de controle da taxa de contaminação com a retomada da política de bloqueio de atividades não essenciais, associadas à adoção de estratégias de diagnóstico, acompanhamento e tratamento efetivo dos casos e isolamento de grupos de risco.

“Isso deve ocorrer de maneira coordenada regionalmente, e não isolada em cada município”, diz em nota o Sintram.

A reivindicação conflui com um movimento recente dos prefeitos da Grande Florianópolis em coordenar em conjunto as ações de combate ao coronavírus.

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