Homens que estupraram três crianças em Palhoça são condenados a 80 e 22 anos de prisão

Um deles era padrasto de três meninas e outro namorado da filha mais velha. As crianças sofreram seguidos abusos dos seis aos treze anos.

tribunal de justica condena estupradores de criancas em palhoca
Tribunal de Justiça condenou os dois estupradores em ação movida pelo Ministério Público - Foto: TJ/Divulgação

Dois homens denunciados pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) foram condenados pelo estupro de três crianças irmãs em Palhoça. Um dos homens, condenado a 80 anos de prisão, era padrasto das meninas e abusou delas por seis anos. O outro era namorado da mais velha das três irmãs e foi condenado a 22 anos de reclusão.

A denúncia apresentada pela 8ª promotoria de Justiça da Comarca de Palhoça relata que, entre 2007 e 2013, se aproveitando da ausência da mãe, o padrasto abusou das três meninas. Os abusos iniciavam quando as crianças tinham por volta de seis anos de idade, quando o homem passava a mão nas partes íntimas das meninas, e evoluíam para diferentes atos sexuais consumados. Duas das meninas foram desvirginadas por volta dos dez anos e a terceira, a mais nova delas, só não o foi porque conseguiu se desvencilhar do agressor.

Para garantir o silêncio das crianças sobre os abusos, o padrasto ameaçava matar as três irmãs.

Publicidade

Já o segundo réu passou a namorar a filha mais velha quando esta completou 13 anos. Ele manteve relações sexuais com a menina e a engravidou. A denúncia demonstra, ainda, que o rapaz abusou e teve relações sexuais com outra das irmãs, que na época tinha entre 12 e 13 anos.

Quando os abusos foram descobertos e passaram a ser investigados, as meninas foram abrigadas. Ouvidas mediante depoimento especial, as meninas detalharam os repetidos abusos que sofreram.

Diante dos fatos e provas apresentadas pelo Ministério Público, o Juízo da 1ª Vara criminal condenou os dois réus por estupro de vulnerável. O padrasto foi condenado a 80 anos de prisão em regime inicial fechado. Preso preventivamente no curso do processo o réu será mantido preso, mesmo que recorra da decisão. Já o namorado da irmã mais velha foi condenado a 22 anos de prisão, também em regime inicial fechado. Ele poderá recorrer da decisão em liberdade.

+ Todos os dias SC tem pelo menos 10 casos de violência sexual contra menores

Publicidade