Interditados os cultivos de ostras e mexilhões da Ponta do Papagaio, em Palhoça

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    Maré vermelha também está presente na Grande Florianópolis, mas não afeta o abastecimento para a Fenaostra, garante a Cidasc - Pedro Mansur/Cidasc

    Santa Catarina tem mais uma região de cultivo de ostras e mexilhões interditada devido à presença de toxina diarreica. Nesta sexta-feira (6/9), a Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural anuncia a proibição da retirada, comercialização e consumo de ostras, vieiras, mexilhões e berbigões e seus produtos, inclusive nos costões e beira de praia, na localidade da Ponta do Papagaio, em Palhoça.

    Esta é a quarta área de cultivo interditada no estado – Barra e Laranjeiras, em Balneário Camboriú, e Armação do Itapocorói, em Penha, também seguem com restrições. A medida foi necessária após exames laboratoriais detectarem a presença de ácido ocadaico nos cultivos de moluscos bivalves dessas regiões.

    Segundo a secretaria, a interdição dos cultivos da Ponta do Papagaio não deve interferir no andamento da 20ª Fenaostra, já que não estão sendo comercializadas ostras dessa região. Todos os restaurantes são de Florianópolis e nessa área não há nenhum problema detectado. Devido à Fenaostra, a Cidasc intensificou as amostragens de moluscos na região da Grande Florianópolis.

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    “A Cidasc tem intensificado as amostragens na região da Grande Florianópolis para que possamos ter uma resposta rápida caso haja alguma interdição. Por enquanto não há indicativo de mais cultivos interditados e a população pode aproveitar a Fenaostra com tranquilidade”, destaca Sergio Winckler, gerente de aquicultura e pesca da secretaria.

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