Polícia procura por Lincoln Zaghi, considerado fugitivo

Polícia pede informações sobre paradeiro do autor do crime

Lincoln matou Utan com dois tiros à queima-roupa
Lincoln matou Utan com dois tiros à queima-roupa - Foto: Reprodução/CSC

O Poder Judiciário acatou o pedido de prisão preventiva, representado pela 3ª DP de São José, contra o empresário Lincoln Zaghi Júnior, que matou a tiros Utan Guaraçai da Rosa Camargo, de 38 anos, em 28 de janeiro, em São José.

O mandado foi expedido nesta quinta-feira (9) e, desde então, as equipes da Polícia Civil estão realizando diligências a fim de localizar e prender o investigado. Ele é considerado foragido pela polícia.

Em comunicado à imprensa, a Polícia Civil informou que qualquer informação sobre o paradeiro do suspeito pode ser repassada pelo telefone 181, com absoluta garantia de anonimato. O delegado regional de São José, Manoel Galeno, também confirmou que Lincoln é considerado foragido desde quinta-feira.

Homicídio em frente a bar

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Na noite de sábado, por volta de 22h30, Zaghi entrou em uma loja de bebidas na Av. Presidente Kennedy, que fica em frente a um de seus salões de luxo, para reclamar com o proprietário, que teria chamado a Guarda Municipal para retirar o seu veículo estacionado em frente ao estabelecimento.

Durante a discussão, Zaghi, 26 anos, puxou uma pistola da cintura, e quando Utan se aproximou dele disparou dois tiros, acertando o abdômen. A vítima, que estava como cliente no local e foi defender o dono do bar, não resistiu aos ferimentos e morreu na rua. Utan tinha 38 anos, trabalhava como garçom no Centro da capital, era casado e tinha um filho.

Utan da Rosa Camargo
Utan da Rosa Camargo foi vítima dos disparos – Fotos: Arquivo Pessoal/Divulgação/CSC

Lincoln, que se apresentava nas redes sociais como um empreendedor de sucesso, fugiu sem prestar socorro e agora é considerado foragido da justiça. Ele já tinha diversas passagens criminais (ameaça, injúria, desacato, difamação, descumprimento de medida protetiva de urgência e lesão corporal) e portava uma pistola irregular.

Para a defesa do autor do homicídio, os dois tiros foram disparados em legítima defesa.

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