Recuperação completa das pontes custará mais R$ 16 milhões

Após a finalização da manutenção emergencial das pontes Colombo Machado Salles e Pedro Ivo Campos, o governo do estado agora abriu novo edital para reformar os pilares menos degradados e concluir a manutenção total das estruturas. Até então o contrato emergencial, cuja obra finalizou em dezembro, focou nos 6 eixos mais deteriorados e, agora, o trabalho será sobre os outros 26 pilares.

estado lança edital para reforma das pontes de florianópolis
Reforma agora será principalmente dos 26 pilares menos degradados – Ricardo Wollfenbuttel/Secom SC

De acordo com projeção da Secretaria de Infraestrutura do Estado, o custo estimado para essa nova etapa de manutenção das pontes de Florianópolis gira em R$ 16,447 milhões e o prazo para a conclusão, depois da ordem de serviço, é de 17 meses.

O trabalho consistirá basicamente em recuperar as partes de concreto degradadas ao longo das décadas sem manutenção. O secretário da SIE, Thiago Vieira, diz que isso evitará situações como a 2019, quando a falta de manutenção resultou em mais de uma vez na quebra da junta de dilatação, com grandes reflexos no trânsito. “Como qualquer bem material, as obras públicas precisam de manutenção. Também sabemos que manter é até cinco vezes mais barato do que consertar”, diz Vieira.

História das pontes

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A viabilidade, concepção, e elaboração dos projetos da arquitetura e da engenharia da Ponte Colombo Machado Salles são do final da década de 1960 e início dos anos 1970, inaugurada em 8 de março de 1975.

A ponte Pedro Ivo Campos conservou a mesma identidade em relação a Ponte Colombo Machado Salles nas características físicas do projeto de arquitetura e na operacionalidade – em termos de capacidade e extensão (1.251,91 metros) e largura do tabuleiro (17 metros). A obra foi iniciada sete anos após a inauguração da outra ponte e teve diversos casos de corrupção associados. Até hoje o valor não foi integralmente restituído ao cofre estadual.

Atualmente as duas principais pontes de Florianópolis – que hoje contam com o complemento da Hercílio Liz – comportam um tráfego de cerca de 200 mil veículos por dia.

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