Setembro teve nova deflação em Florianópolis, mostra índice da Udesc

    Redução de preços foi puxada por combustíveis e alimentação

    prateleiras de produtos lácteos em supermercado
    Divulgação/CSC

    Os preços dos produtos e serviços consumidos pelas famílias de Florianópolis tiveram nova deflação em setembro (-0,19%). É o terceiro mês seguido em que a inflação é negativa. Com isso, a inflação baixou para 3,39% no acumulado do ano e para 6,66% nos últimos 12 meses. Os dados são do Índice de Custo de Vida (ICV), calculado pela Udesc.

    Entre os grupos pesquisados, as maiores quedas de preços repetiram o comportamento verificado em agosto, ainda que com reduções menores. O índice foi puxado para baixo pelos alimentos e bebidas (novamente com destaque para leite e derivados) e pelos combustíveis para automóveis, em especial a gasolina.

    Os alimentos e bebidas são o grupo de preços que mais pesam no orçamento das famílias – e consequentemente, na composição do ICV. Em setembro, esse grupo teve queda (-0,42%), que só não foi maior porque as refeições feitas fora de casa tiveram leve alta (0,30%). Já os produtos comprados em feiras e supermercados ficaram mais baratos (-0,90%). A maior queda foi entre os leites e derivados (-7,3%), puxada principalmente pelo leite longa-vida (-11,1%) e leite condensado (-9,5%).

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    O grupo de itens pesquisados ligados aos transportes foi o que teve a maior redução (-1,60%). Esses preços foram puxados para baixo pelos combustíveis para automóveis, que caíram quase 8% na bomba.

    Os gastos com transporte são responsáveis em média por mais de 20% do orçamento das famílias (quase igual aos gastos com alimentação), o que aumenta seu peso na variação do índice. Em setembro esses preços foram a principal causa da deflação.

    O ICV/Udesc Esag registra a variação dos preços de 297 produtos e serviços consumidos por famílias de Florianópolis com renda entre 1 e 40 salários-mínimos.

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