Estação de tratamento de Potecas deve ser construída em 2 anos

São José e Casan assinaram anexo no contrato com novas determinações de serviços na cidade

Lagoas de tratamento de esgoto em Potecas serão desativas com construção de nova estação
Lagoas de tratamento de esgoto em Potecas serão desativas com construção de nova estação, projetada como a maior de SC - Foto: Jeferson Regis/PMSJ/Divulgação/CSC

A Casan e a Prefeitura de São José assinaram um termo aditivo no contrato para determinar algumas novas cláusulas nos serviços de saneamento na cidade.

Conforme já determinado pelo Tribunal de Justiça, a companhia deve construir a nova estação de tratamento de esgoto de Potecas em um prazo de 2 anos. A determinação do judiciário foi de 3 anos, dada em maio do ano passado.

Agora foi aberto o edital para escolha da empresa que vai construir a nova ETE, com custo estimado em R$ 280 milhões, e que deve acabar com o mau cheiro na região, substituindo-se as lagoas de decantação por um parque.

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Balizando-se pelo marco do saneamento, o acordo prevê também a meta de universalização de coleta e tratamento de esgotos para os próximos anos. O objetivo fixado pela Casan é alcançar a quantia de 90% dos indicadores de acesso ao saneamento básico no município de maneira antecipada – o marco do saneamento estipula 2033 como prazo. Com o acordo e a finalização da nova estação de tratamento, a meta agora é que 9 em 10 residências de São José despejem esgoto na rede coletora até 2027.

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Outro compromisso fixado é de que a Casan deverá repassar, mensalmente, 5% do valor arrecadado com a prestação de serviços em São José. Os valores vão ser destinados ao Fundo Municipal de Saneamento Básico e serão aplicados em projetos de distribuição de água, o estímulo à racionalização do consumo, o aproveitamento de águas de chuva. Essa verba deve alcançar R$ 7 milhões por ano.

Segundo o prefeito, Orvino Coelho de Ávila, a assinatura do termo aditivo no contrato entre a Prefeitura de São José e Casan (que vai até 2027), com o fechamento das lagoas, é uma demanda antiga da comunidade do bairro Potecas. “Desde 1975 a comunidade da região aguarda pelo fim do mau cheiro e agora, além de solucionar este problema, o Poder Executivo poderá destinar o espaço para uso público”, afirmou.

Segundo a Casan, a adequação do instrumento legal da concessão dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário frente às exigências impostas pela lei federal, tanto o município, quanto a concessionária continuam aptos a captarem recursos federais para abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana e resíduos sólidos. Em Potecas, a companhia afirma que irá corrigir um problema histórico da cidade, construindo a maior estação de esgoto do estado.

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