Vacinação contra a dengue no SUS deve iniciar em fevereiro

    O Brasil foi o primeiro país a incorporar ao sistema público de saúde uma vacina contra o vírus da dengue. O imunizante Qdenga entrou para o Sistema Único de Saúde em dezembro de 2023 e o estado de Mato Grosso do Sul foi o primeiro a oferecer as doses, por ser considerado área prioritária. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), as doses estarão disponíveis em outros estados a partir de fevereiro, atendendo a públicos e regiões específicas.

    Conforme divulgado pelo MS em 21 de dezembro, o fabricante da vacina Qdenga, o laboratório Takeda Pharma, a previsão é de que sejam entregues cerca de 5 milhões de doses ao longo de 2024. Para fevereiro estão previstas 460 mil doses.

    Ainda não há perspectiva da quantidade de doses para cada estado, assim não há a previsão de quantas doses virão para Santa Catarina, nem os primeiros públicos a serem imunizados. A prioridade será a distribuição para regiões com maior incidência da doença.

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    A vacina Qdenga foi aprovada em março de 2023 no Brasil para pessoas entre 4 e 60 anos. A vacina tem eficiência de 60% a 80%, podendo chegar a 90% contra as formas mais graves da doença. A efetividade é alcançada quando aplicada as duas doses, com intervalo de 3 meses.

    Até a última atualização da Secretaria de Estado da Saúde foram 119 mil pessoas infectadas no ano passado no estado, o período em que mais houve avanço da doença por causa da infestação de mosquitos Aedes aegypti em 154 cidades, com 98 vítimas fatais.

    Cuidados e prevenção contra o mosquito

    Eliminar locais com água parada é a melhor maneira de prevenir as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti: dengue, chikungunya e Zika. Cuidados simples, que precisam se estender ao longo de todo ano, e que podem aliviar a infestação.

    • Evite que a água da chuva fique acumulada em qualquer recipiente, como pneus, tampas de garrafas, latas e copos;
    • Limpe as calhas do telhado;
    • Não acumule materiais descartáveis a céu aberto;
    • Trate adequadamente a piscina com cloro. Se estiver sem uso, esvazie-a totalmente;
    • Manter lagos e tanques limpos ou criar peixes que se alimentem de larvas;
    • Lavar vasilhas de água e comida dos animais;
    • Coloque areia nos pratinhos de plantas;
    • Mantenha as lixeiras tampadas.

    Por Lucas Cervenka – reportagem@correiosc.com.br

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