Assembleia da UFSC rejeita o “Future-se” e decisão será do conselho universitário

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Cerca de 4 mil pessoas participaram da assembleia geral nesta segunda-feira (2/9) - Agecom UFSC

Em assembleia geral nesta segunda-feira (2/9), a comunidade da UFSC rejeitou o programa “Future-se”, do governo federal. Cerca de 4 mil estudantes, técnicos-administrativos e docentes estiveram na assembleia.

O posicionamento definitivo da instituição será deliberado pelo Conselho Universitário (CUn) nesta terça-feira (3/9) a partir das 14h.

Além do Future-se, a assembleia discutiu os bloqueios orçamentários e as medidas da administração central para contenção orçamentária.

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A realização do Vestibular 2020 foi discutida, e houve votação a favor da suspensão do concurso. A decisão terá que ser referendada pelo Conselho Universitário. O Vestibular 2020 será unificado e selecionará vagas para cursos de graduação da UFSC e UFFS. O lançamento do edital está previsto para esta quinta-feira (5/9).

A assembleia também aprovou o estado de greve, e rejeitou a possibilidade de ocupação dos prédios da UFSC neste momento

O reitor, Ubaldo Cesar Balthazar, avaliou a assembleia como legítima e ressaltou que as propostas serão levadas ao CUn. “A assembleia, convocada pelas entidades representativas de estudantes, técnicos e docentes, transformou-se em uma assembleia estudantil, o que não lhe tira a importância e legitimidade. Foram apresentadas propostas que, em última análise, serão avaliadas pelo Conselho Universitário”, declarou.

A assembleia aprovou, ainda, a adesão às manifestações convocadas pela União Nacional dos Estudantes (UNE) para 7 de setembro, a criação de um comitê de mobilização externa e o texto de uma carta à reitoria pedindo a renegociação dos contratos terceirizados pela readmissão dos profissionais que foram dispensados.

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