Preço da cesta básica em Florianópolis caiu 3% em julho

    Maiores reduções de custo foram no feijão e na carne

    O preço médio dos alimentos que compõem a cesta básica em Florianópolis voltou a cair em julho, apresentando uma das maiores reduções mensais (deflação) e entre as capitais pesquisadas: -3,22%.

    freezer aberto em supermercado com pacotes de carne bovina - preço não caiu em santa catarina
    Preço da carne caiu 0,8% em Florianópolis, mas a cidade continua com uma das alimentações mais caras no país  – Divulgação/CSC

    No acumulado do ano, com variações positivas e negativas a cada mês, o resultado acumulado na cidade é um barateamento de 0,94%, o que coloca a capital catarinense com a terceira cesta básica mais cara no país, com valor de R$ 746,66. Porto Alegre foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 777,16), seguida por São Paulo.

    Os dados são do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que apontam o que valor diminuiu em 13 das 17 capitais onde há a pesquisa nacional da cesta Básica de alimentos.

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    Os alimentos que tiveram maior queda de preço em Florianópolis foram o feijão preto (-5,06%), a carne bovina de primeira (-0,86%) e o pão francês (-0,73%), segundo o departamento.

    O resultado geral do mês (-3,2%) é diferente do que apontou a Udesc nessa semana, mas ainda assim uma deflação. Segundo o Índice de Custo de Vida, calculado pela Esag, os preços dos alimentos e bebidas ficaram praticamente estáveis em julho (-0,01%), com pouca variação nos alimentos comprados em feiras e supermercados (0,02%) e nas refeições feitas fora de casa (0,05%).

    Na análise mensal do Dieese, há uma comparação do quanto uma pessoa que recebe um salário mínimo precisa trabalhar em Florianópolis para conseguir compra a cesta básica completa: 124 horas e 26 minutos no mês, o que corresponde a mais de 61% de comprometimento da renda. A cesta básica é medida como um mínimo nutricional para alimentar uma família de quatro pessoas.

    Por Lucas Cervenka – reportagem@correiosc.com.br

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