Comércio virtual em SC faturou mais de R$ 40 bi em 6 anos

    Refrigeradores, pneus, edredons e travesseiros foram os itens mais vendidos, segundo Ministério

    As empresas de Santa Catarina venderam R$ 40,46 bilhões pelo e-commerce entre 2016 e 2022, segundo levantamento inédito do Observatório do Comércio Eletrônico, plataforma do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) lançada nesta quinta-feira (11).

    Os dados constam de uma ferramenta que acaba de ser lançada pelo MDIC, o Dashboard do Comércio Eletrônico Nacional, que reúne informações sobre vendas online realizadas no Brasil com emissão de nota fiscal.

    No caso de Santa Catarina, os dados revelam que 84,2% das vendas foram para São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Os principais produtos vendidos foram refrigeradores, pneus, edredons e travesseiros.

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    No mesmo período, os catarinenses fizeram compras online de outros estados no valor de R$ 28,65 bilhões (especialmente no Sudeste), com destaque para aparelhos celulares, desktops e televisores.

    Segundo os dados do MDCI, Santa Catarina foi o quarto estado em movimentações de comércio eletrônico no período de 6 anos. No ano passado o estado chegou a R$ 12,4 bilhões em vendas online, das quais 16% no próprio território e 84% para fora (outros estados).

    mulher olha para tela de computador com compras - fraudes e golpes bancários virtuais - como evitá-los
    No ano passado SC chegou a R$ 12,4 bilhões em vendas online – Foto: Julio Cavalheiro/Arquivo Secom SC/Divulgação/CSC

    Crescimento

    Os dados do Dashboard referem-se às movimentações realizadas entre 2016 e 2022. Neste intervalo de sete anos, o valor total bruto movimentado no país pelo comércio virtual foi de R$ 628 bilhões. As vendas por e-commerce tiveram crescimento exponencial com a pandemia de Covid-19, passando de R$ 36 bilhões em 2016 para R$ 187 bilhões em 2022. No panorama nacional, o líder absoluto de compras pela internet entre 2016 e 2022, em termos de movimentação financeira, foi o celular, com movimentações em R$ 72,1 bilhões, seguido por outros eletrônicos.

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