Fiesc diz que novo acesso ao aeroporto não termina até outubro

imagem aérea do bairro por onde vai passar a rodovia destacada com uma linha vermelha em curvas
Segmento de 2 km (destacado na imagem), no entorno do loteamento Santos Dumont, é o que está mais atrasado - Imagem: Fiesc/Reprodução/CSC

Um estudo técnico contratado pela Fiesc afirma que as obras do novo acesso ao aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis, não ficarão prontas até outubro. O documento foi apresentado nessa quarta (20/3) na sede da entidade.

O prazo é estipulado em confluência com a inauguração do novo terminal, que está sendo construído pela Floripa Airport, empresa que administra o aeroporto.

De acordo com engenheiro Ricardo Saporiti, responsável pelo estudo, o segmento mais crítico é de aproximadamente dois quilômetros no entorno do loteamento Santos Dumont e a interseção Avaí/Carianos.

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O trabalho destaca que ainda há imóveis que precisam ser demolidos para permitir a execução da pista de acesso à nova ponte sobre o Rio Tavares e no loteamento parcialmente atingido. Também há duas pontes sobre o Rio Tavares: uma nova, que já foi concluída, e a outra que está em fase de finalização das obras de reforço e recuperação.

Para o CEO da Floripa Airport, Tobias Market, ainda há expectativa com o compromisso que o governo assumiu com a sociedade e a concessionária de entregar uma faixa até 1º de outubro, quando o terminal será inaugurado. “Não estou surpreso com o resultado do estudo porque o governo foi claro e disse que herdou o processo da construção da via de acesso de uma outra gestão e seria capaz de entregar um trecho de faixa única. O que é importante para nós da Floripa Airport hoje é que exista o acesso até o aeroporto “.

Já Ricardo Saporiti explicou que o estudo analisou a obra completa, conforme estabelecido no projeto. “Não analisei a pista simples. Nem cabe isso numa obra desse vulto e da importância do aeroporto internacional de Florianópolis. Mas pelo que vi durante a realização do trabalho, é muito difícil entregar mesmo que seja a pista simples, o que resolveria parcialmente”, afirmou o engenheiro.

Além da complexidade de obras e serviços remanescentes, o laudo também afirma que as distâncias e as dificuldades para o transporte de matérias-primas para as obras prejudicam o andamento e comprometem o prazo.

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