Estado organiza mutirão para colocar em dia quem ainda não foi tomar a segunda dose

    São 418 mil pessoas dentro do prazo, mas que ainda não receberam reforço

    Segundo levantamento da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, 418 mil pessoas estão dentro do prazo para a segunda dose de vacina de Covid-19, mas que ainda não receberam. Por esse motivo, a Secretaria de Estado da Saúde vai fazer um mutirão para que a população catarinense tenha a oportunidade de colocar a vacinação em dia.

    “Temos percebido que, mesmo depois da autorização da redução do intervalo da Pfizer para oito semanas, muitos municípios ainda aplicam em um intervalo de 12 semanas. Então, esse mutirão vai permitir que todas essas pessoas que já estão nesse prazo de oito semanas garantam a segunda dose”, explica o superintendente de vigilância em saúde, Eduardo Macário. É importante reforçar que as vacinas do fabricante Pfizer precisam ser usadas no prazo de 31 dias após a distribuição.

    Com relação à vacina AstraZeneca, devido ao pequeno quantitativo que o estado tem recebido, o intervalo de aplicação entre as doses recomendado, neste momento, é de 12 semanas. Pessoas que estão dentro desse intervalo e ainda não tomaram a segunda dose também devem aproveitar o mutirão para atualizar a situação vacinal, bem como aqueles que estão dentro do prazo de 28 dias para tomar a segunda dose da Coronavac.

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    Essa atualização é importante tendo em vista que 343.658 pessoas que tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19 estão atrasados para tomar a segunda dose. Deste total, segundo levantamento realizado pela Dive na última segunda-feira (27/9).

    O mutirão será em parceria com os municípios, responsáveis pelas aplicações das vacinas. De acordo com a SES, foram distribuídas em Santa Catarina 9.471.921 doses de vacina e aplicadas 8.284.968 doses até essa terça (28).

    Casos de Covid

    Santa Catarina tem 1.190.110 pacientes com confirmação de infecção pelo coronavírus desde o início da pandemia, dos quais 7.766 permanecem em acompanhamento, como casos ativos. O balanço foi divulgado nesta terça. A doença respiratória causou 19.242 óbitos no estado, resultando em uma taxa de letalidade em 1,62%.

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