Prefeitura da capital pretende usar vacina tríplice viral contra Covid em grupos não prioritários

Gean Loureiro em reunião online com pesquisadores da UFSC, falando sobre a Tríplice viral
Twitter Gean Loureiro/Reprodução/CSC

A prefeitura de Florianópolis está de olho na aplicação da vacina trípliceviral contra o coronavírus, por conta de pesquisa promissora da UFSC. Nessa terça-feira (9/3) uma reunião entre o prefeito, Gean Lourerio, e os  professores da UFSC Edison e Juliana, que estão à frente da pesquisa sobre os efeitos da Tríplice viral contra a Covid-19, alinhou uma possibilidade desse uso. Após o encontro, Loureiro comentou sobre novos resultados do estudo: “são animadores e nossa equipe técnica está analisando a pesquisa. Há possibilidade real de usarmos”.

Os resultados mostram que a aplicação da tríplice viral aumentam a resistência do corpo contra agentes biológico. Especificamente contra a Covid, há a indicação de que pode reduzir em 76% a internação hospitalar e reduzir em 43% os sintomas. “A MMR (tríplice viral) ajudaria a reduzir a carga viral. Sabemos que quanto maior a carga, mais agressivo os sintomas e mais chance de contágio”, disse o prefeito nas redes sociais.

A previsão é de utilizar a tríplice viral em grupos não prioritários, ou seja, maiores de 18 anos, que vão demorar um pouco mais para receber a vacina da Covid-19. Conforme balanços divulgados pela PMF, esse grupo também é o que mais contagia. Com menor carga viral, menor potencial de contágio e menos internação nos hospitais públicos e privados que já estão lotados.

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De acordo com os professores, uma dose tem efeito de até seis meses, e duas doses de um ano. “Ganharíamos um tempo precioso até imunizar todos com a vacina própria da Covid”, destacou Gean. Ainda afirmou que a prefeitura irá aguarda a publicação oficial da pesquisa e, em caso positivo, será preparado uma estratégia para as próximas semanas. “Parabéns a nossa UFSC e aos professores envolvidos”, declarou o prefeito nas redes sociais.

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