“Meu Nome Não é Jhonny”: operação combate lavagem de dinheiro na Grande Florianópolis

2ª fase da Operação Meu Nome não é Jhony iniciou nesta quarta feira (06/4). Foto: Divulgação/CSC

A Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou nesta quarta feira (06/4) a 2ª fase da operação policial “Meu Nome não é Jhony” com a finalidade de coibir o crime de lavagem de dinheiro e de bloquear patrimônios de grupo criminoso dedicado ao tráfico de drogas. No total foram cumpridos 09 mandados de buscas e 02 de prisão. As prisões ocorreram em Palhoça e em Florianópolis, no norte da Ilha.

A investigação é da Delegacia de Investigação à Lavagem de Dinheiro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC/PCSC).

A investigação apontou que integrantes de um grupo criminoso, com base na cidade de Viamão, no Rio Grande do Sul, e que possui um histórico criminal extremamente violento, com antecedentes por tráfico de drogas, homicídio, resgate de presos em hospital, ameaça de testemunhas, após fixarem residência em Santa Catarina passaram a transportar valores em espécie para investirem os recursos provenientes da atividade criminosa em Santa Catarina.

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Foi identificado que os investigados ostentam bens de luxo em nome de “laranjas ou testas de ferro” e movimentam grande quantidade de valores proveniente de suas atividades ilícitas.

As medidas judiciais que foram deferidas nesta 2ª fase visam sufocar financeiramente a atividade criminosa, com a apreensão e a indisponibilidade de ativos que foram identificados a partir da análise de documentos e demais materiais apreendidos na primeira fase da operação, que foi deflagrada no dia 17/11/2021 e que resultou no cumprimento de 04 mandados de buscas.

Na 1ª fase foram apreendidos veículos e também foi localizado uma arma de fogo que estava na posse da esposa do líder da organização.

R$ 17,5 milhões em bens sequestrados

A investigação começou no ano de 2020 a partir da apreensão grande quantidade de valores em espécie que estavam sendo transportados para o líder da organização criminosa com destino a Palhoça.

” Grupo que lavou R$ 700 milhões do tráfico é preso na Grande Florianópolis”

Inicialmente, foram contabilizados aproximadamente R$ 17.500.000,00 (dezessete milhões e meio) em bens sequestrados.

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